O F-35 A Lightning II ou F-35 Joint Strike Fighter é um programa que visa a produção de três aeronaves stealth multi-role fighters supersônicas, que fora desenvolvido para satisfazer as necessidades de uma transformação na nova geração de armamento dos governos dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da Holanda, Austrália, Canadá, Itália, Dinamarca, Noruega, Turquia e de outros compradores, como Israel.
As principais armas são transportadas em compartimentos internos, um elevado maior de descrição. Mas armas adicionais podem ser transportadas externamente em missões furtividade não é necessária.
Comparativo:
O F-35 é especifico e especialmente projetado para dar resposta à substituição dos modelos:
Uma das maiores dificuldades deste projeto era desenvolver uma plataforma que conseguisse suportar quatro aeronaves com funções distintas, sendo que uma delas fosse capaz de descolagens curtas e aterragem verticais (STOVL), e voar a velocidades supersónicas. De fato, o F-35B será o primeiro caça com características STOVL e supersónico a entrar em serviço operacional, (o primeiro foi o russo Yakolev Yak-141, desenvolvido no início dos
anos 90, porém ele foi cancelado.).
Os requisitos são complexos e exigentes. Deve possuir uma alta taxa de sobrevivência e letalidade em combate, capaz de operar em ambientes austeros, de fácil e reduzida manutenção com baixos custos e ao mesmo tempo acessível de adquirir.
Motores:
O motor F-135, fabricado pela
Pratt & Whitney e o F-136, fabricado pela Fighter Engine Team um consórcio composto pela
General Electric e
Rolls-Royce, são os motores que as aeronaves F-35 podem utilizar. Os motores utilizam partes comuns e são intercambiáveis.
Um motor adicional, cujo desenvolvimento e produção está a cargo da
Rolls-Royce, é presente na versão STOVL para habilitar o Lift System.
O sistema de propulsão dos F-35 é o mais potente dentre os turbofans..
O F-135 é uma evolução do bem sucedido F-119 que propulsiona o
F-22 Raptor (mas não está habilitado para
supercruise, como o F-119) acumulando já mais de 1 milhão de horas de voo em apoio da entrada em serviço operacional prevista para
2012. Utiliza um ventilador de três estágios, um compressor de seis fases, um combustor anular, uma turbina de alta pressão de estágio único e uma turbina de baixa pressão de 2 estágios. O primeiro teste para a versão convencional do
F-35 aconteceu em outubro de
2003, em
10 de abril de
2004 aconteceu o primeiro teste para a versão STVOL.
desenho da turbina de elevação (lift-fan) do F-35B
General Electric e
Rolls-Royce são a equipa construtora do F-136, que se encontra em pré fase de desenvolvimento e demonstração, um ano de atraso em relação ao seu concorrente, trata-se de um desenvolvimento a partir de motores previstos para anteriores programas. O motor consiste num ventilador de três estágios, uma turbina de baixa pressão com três estágios, compressor com três estágios e uma turbina de alta pressão com um único estágio. O primeiro teste para a versão CTOL ocorreu em
22 de julho de
2004, e o primeiro teste para a versão STOVL em 10 de Fevereiro de 2010.
Desde
2002, ano em que começou o programa de desenvolvimento do motor F-135 que têm havido aumento de custos. No ano fiscal de
2002 era esperado um custo global de desenvolvimento, no valor de US$ 4.8 mil milhões. Em
2008 o responsável pelo programa do
F-35 anunciou que os custos tinham crescido para um valor equivalente a US$ 6.7 mil milhões um aumento de cerca de 38%.
Reciprocamente, no programa concorrente F-136 os custos têm se mantido estáveis desde o início, não indiciando qualquer aumento. Contudo desde que no ano fiscal de 2005 recebeu a verba de 2.5 mil milhões, nunca mais recebeu fundos do orçamento de estado para desenvolvimento. No entanto e desde então o congresso tem assegurado anualmente fundos para a continuação do desenvolvimento, bem como para não defraudar as expectativas dos parceiros internacionais.
Aeronaves:
- F-35A CTOL - Descolagem e aterragem convencional
Este caça de 5ª geração de operação convencional, furtivo, supersónico e habilitado para uma variedade de missões, possui uma capacidade extraordinária de aceleração e execução de manobras certificada até 9 G. O enorme poder de processamento instalado aliado a sensores eficazes, tornam o F-35 um potente colector e transmissor de dados numa vasta rede de informações. É assim uma excelente e indispensável ferramenta na defesa da soberania.
- F-35B STOVL - Descolagem curta e aterragem vertical
Cada vez mais se colocam novos desafios de segurança, que exigem uma ampla distribuição de forças, capacitadas para intervir numa variedade alargada de cenários. A capacidade STOVL habilita o
F-35B para operar numa multiplicidade de locais, como navios, estradas e bases aéreas rústicas. A operação
STVOL tornou-se possível devido à utilização do sistema de propulsão patenteado "shaft-driven LiftFan", que em termos simplificados é a vectorização do fluxo de impulso através de eixos e ventoinhas, para partes distintas da aeronave. Esta abordagem supera muitos dos desafios de temperatura, velocidade e potência, colocados aquando da utilização de sistemas de elevação directa. Os principais utilizadores são os
Fuzileiros Norte-Americanos, a
Força Aérea e
Marinha do
Reino Unido e a Marinha Italiana.
- F-35C CV - versão para uso em Porta-Aviões
É o primeiro avião furtivo e optimizado para uso naval ao serviço da
Marinha Americana. Asas e superfícies de controlo maiores e a adição de ailerons na ponta das asas, proporcionam ao piloto do F-35C uma maior estabilidade e precisão na fase final de aproximação ao
porta-aviões. O F-35C possui ainda, uma estrutura interna e trem de aterragem reforçados, compatíveis com as forças exercidas durante os lançamentos por catapulta e aterragem usando cabos de retenção.
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Especificações Comparativas
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| CTOL-Descolagem e Aterragem Convencional | STOVL-Descolagem Curta e Aterragem Vertical | CV-Versão para Porta-Aviões |
Primeiro voo | X-35A Outubro 2000 | X-35B Junho 2001 | X-35C Dezembro 2000 |
Tripulação | 1 Piloto | 1 Piloto | 1 Piloto |
Comprimento | 15,4 m | 15,4 m | 15,5 m |
Largura | 10,7 m | 10,7 m | 13,1 m /9,1 m c/ asas dobradas |
Altura | 4,6 m | 4,6 m | 4,7 m |
Área asas | 42,7 m² | 42,7 m² | 57,6 m² |
Peso vazio | 9,980 kg | 10,660 kg | 10,885 kg |
Máximo à descolagem | 22,680 kg | 22,680 kg | 22,680 kg |
Combustível interno | 8,390 kg | 6,045 kg | 8,900 kg |
Carga máxima | 5,895 kg | 4,990 kg | 7,710 kg |
Carga máxima vs. avião substituído | 1.4 X | 2.0 X | 1.3 X |
Avião Substituído | F-16 | AV-8B Harrier II | F/A-18 |
Velocidade máx. em altitude | Mach 1.5 / Mach 1.8+ | Mach 1.5 / Mach 1.8+ | Mach 1.5 / Mach 1.8+ |
Alcance | | 2,000 km | 3,000 km |
Alcance só Combustível Interno | 2,220 km | 1,660 km | 2,600 km |
Raio de Combate | 1,090 km | 833 km | 1,111 km |
Alcance vs. avião Substituído | 2.5 X | 1.8 X | 2.0 X |
Limite carga G | 9.0 G | 7.0 G | 7.5 G |
Missões / Dia | 3 breves/2 sustentadas | 4 breves/3 sustentadas | 3 breves/2 sustentadas |
Canhão | one 25-mm GAU-12 | one 25-mm GAU-12 externo | one 25-mm GAU-12 externo |
Quantidade Munições | 180 tiros | 220 tiros | 220 tiros |
Ficha técnica:
Capacete e Cockpit:
Amigos do Blog, uma das coisas mais intrigantes é o capacete utilizado nesta aeronave veja:
Ao se deparar com esse cockpit a sensação é que o atual piloto precisa ser um fã de videogames para conseguir avaliar tantas informações disponíveis em duas telas “panoramic cockpit display” (PCD), com dimensões de 20 por 8 polegadas (50 por 20 centimetros), que fornecem as informações sobre a situação do voo, comunicação, rádio, navegação, sistemas de mapas digitais, controle de armas, motores e radares. A imagem em infravermelho é demonstrada como seria a visão do piloto através do ‘helmet-mounted display system’ (HMDS) – o capacete com display integrado que você poderá ver após clicar para continuar a leitura.
Outro ângulo do cockpit do F-35 JSF.
As duas telas de alta resolução oferecem o piloto praticamente todas informações necessárias, facilitando a operacionalidade da missão. O conceito HOTAS (Hands On Throttle And Stick) está presente no cockpit, sendo que com a mão direita o piloto comanda a aeronave e com a mão esquerda utiliza o manete de potência entre outros recursos intergados aos controles.
Outro recurso interessante que está presente é o ‘cockpit speech-recognition system’ (
Direct Voice Input) que funciona como uma espécie de sistema de comando de voz, possibilitando que o piloto possa comandar alguns recursos da aeronave usando a própria voz, sem interagir fisicamente com a aeronave. É a primeira vez que esse sistema será usado operacionalmente numa aeronave norte americana, apesar de já ter sido testada em outras aeronaves de combate dos EUA, como em um AV-8B e no F-16 VISTA.
Capacete com display integrado (HMDS) em uso com o caças F-35.
Em compensação ao ver um piloto do F-35 abrir o canopy deve ser assustador para quem é leigo em aviação. A imagem acima descreve melhor o que significa “assustador”.
O caça F-35 entrou em operação em 2012 com os fuzileiros dos EUA.