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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

F-15 Eagle Vs F-14 Tomcat dois supersônicos históricos.

F-15 Eagle Vs F-14

 
Como fã dessas aeronaves, resolvi presentear os amigos com um breve comparativo desses dois Grandes Supersônicos.
 
Vamos lá:

F - 15 Eagle: 

 
O McDonnell Douglas F-15 Eagle é um caça táctico altamente manobrável, que pode operar sob todas as condições atmosféricas.
A superioridade do Eagle é conseguida na destreza e aceleração, alcance, armamento e aviónica. O F-15 dispõe de sistemas eletrónicos e armamento para detectar, focar, perseguir e atacar aviões inimigos quer em espaço aéreo aliado ou inimigo. Os sistemas de armamento e controle de voo foram desenhados para que uma única pessoa possa realizar combate ar-ar com segurança e eficácia.
 
A aceleração e agilidade do F-15 são conseguidas através de dois motores de elevada potência e reduzida carga alar, fatores vitais na capacidade de manobra, permitindo elevada velocidade ascensorial, alto teto operacional, e capacidade superlativa de manutenção de curva sustentada, características favoráveis em combate em altas e médias altitudes.

O sistema aviónico multi-missão inclui um HUD (Head Up Display) que projeta ao nível dos olhos informações de voo, navegação, aproximação além de informes sintetizados do radar e IFF. Conta ainda com sistema de navegação inercial, instrumentos de voo, comunicações em VHF e UHF, sistema de combate tático, e sistema de aterragem por instrumentos. Também comporta um sistema de combate tático eletrónico, montado internamente, e um conjunto de contra-medidas eletrónicas e computador central.
 
O versátil sistema de radar de pulso Doppler permite a deteção de alvos a altitudes superiores e inferiores ao avião, sem a confusão observada pela paisagem. Consegue detetar e perseguir aviões e alvos de pequenas dimensões a grande velocidade, a distâncias além do alcance visual, e a altitudes superiores ao nível das árvores. O radar alimenta o computador central com informações sobre o alvo para uma entrega eficaz do armamento. Para lutas frente-a-frente, de curto alcance, o radar automaticamente foca o avião inimigo, sendo esta informação projetada no HUD. O sistema de guerra eletrónica do F-15 dispõe de aviso contra ameaça e contra-medidas automáticas contra ameaça. Devido à velocidade ascensorial e teto operacional encontrados no F-15, o avião foi batizado de "Nave de guerra das estrelas" por ter sido cogitado como plataforma secundária de armas para o programa Star Wars, (conhecido oficialmente como Strategic Defense Iniciative, durante o Governo Ronald Reagan.
 
 

Recorde de baixas:

Em 2000 o F-15, em todas as forças aéreas, agregou um recorde de baixas de 104 alvos abatidos contra zero perdidos no combate aéreo (um F-15J japonês atingiu outro F-15J em 1995 devido a um erro num AIM-9 Sidewinder durante treinos de combate aéreo com armas reais). O F-15E susteve duas baixas provenientes de fogo antiaéreo no Guerra do Golfo em 1991. Um F-15E foi abatido em 2003 na Invasão do Iraque provavelmente devido a fogo antiaéreo.
 

Concepção e Design:

Uma versão de demonstração da F-15SE foi exibido pela primeira vez pela Boeing, em 17 de março de 2009. O F-15SE usará tecnologias de combate de quinta geração para reduzir a sua seção transversal do radar (RCS). Características distintas desta versão são os tanques de combustível diminuídos para que as armas fiquem guardadas internamente e as caudas verticais inclinadas 15 graus para fora para reduzir a sua seção transversal de radar. Armazenamento de Armas toma a maior parte da capacidade de cada tanque de combustível. Esta variante também terá material absorvente de radar, quando necessário. O Silent Eagle servirá os países que já possuem o F-15, como Israel, Arábia Saudita, Japão e Coréia do Sul, entre outros.

 

 F-14 Tomcat: 

Quem é ele? 

O Grumman F-14 Tomcat foi um caça supersônico, impulsionado por dois motores, provido de asas de geometria variável e tripulado por dois elementos.
F-14B VF-103 in flight during Gulf War 1991.JPEG
 
Projetado e produzido pela Grumman Aerospace Corporation para a Marinha dos Estados Unidos, ele foi criado para suplantar o McDonnell Douglas F-4 Phantom II.
 
Ao longo de trinta e cinco anos de serviço ativo, a bordo dos porta aviões norte americanos, foi provavelmente o caça de superioridade aérea mais importante da chamada guerra fria. Responsável pela defesa aérea da frota, tinha como missão secundária a escolta de outras unidades aéreas em missão de ataque e já no final da sua vida operacional veio a revelar ser uma extraordinária plataforma para a função de ataque ao solo com precisão.
Já retirado do inventário da Marinha dos Estados Unidos, desde o terceiro trimestre de 2006, continua em atividade no Irã, contudo são desconhecidos o número de unidades operacionais, bem como em que condições se encontram.



 As origens do projeto remontam à década de 50, nessa época McDonnell Douglas fez a proposta ao governo norte americano de um "missileer" (avião porta-mísseis) que fosse capaz de defender as embarcações americanas contra ataques realizados por bombardeiros soviéticos de longo alcance o que causou o nascimento do F6D Missileer, ele foi projetado como avião de patrulha subsônico, cujos mísseis poderiam destruir as aeronaves inimigas antes que atacassem a força-tarefa ou o comboio, para garantir superioridade sobre os aparelhos soviéticos cada F6D deveria levar seis mísseis Eagle de longo alcance sob as asas e mais dois sob a fuselagem. O projeto foi interrompido no final de 1960, mas os princípios básicos do projeto foram usados no desenvolvimento do F-111B, que voou em 1965.
 

Entrando em operação:



Os primeiros F-14A começaram a ser entregues a marinha americana em Outubro de 1972, sendo que as duas primeiras esquadrilhas VF-1 e VF-2 foram entregues a base aérea de Miramar (Califórnia) e embarcadas no porta aviões Enterprise em Setembro de 1974.
Em 1981 o F14-A equipou a esquadrilha de testes e avaliação VX-4 em Point Mugu (Califórnia), no mesmo ano ele equipou também as esquadrilhas das fortas VF-51, VF-111 e VF-124 de Miramar e VF-32, VF-41, VF-84, VF-101 e VF-142 em Oceana (Virgínia). No início dos anos 80 a Marinha americana pretendia adquirir um total de 521 aeronaves para equipar dezoito esquadrilhas, mesmo estando a produção limitada a 30 aeronaves/ano.

Projeto básico:




O F-14 Tomcat em seu projeto básico é um biplace em tandem impulsionado por dois turbofans Pratt & Whithney TF-30-P-414 de 9.480Kg de empuxo, com pós queimadores em carenagens montadas na fuselagem. Estas apresentam na frente um complexo sistema de tomadas de ar quadradas de geometria variável e atrás, bocais divergentes/convergentes também variáveis. A empenagem traz dupla deriva, destinada a compensar qualquer falha súbita de empuxo numa das turbinas quando em velocidade máxima.

Enflechamento variável:

O F-14 Tomcat é o segundo avião produzido em série no Ocidente a usar enflechamento variável, o projeto de suas asas foi baseado na chamada "articulação externa" que fora desenvolvida pela NASA com a função de minimizar a variação na estabilidade do aparelho a medida que as partes móveis se fecham, essa tecnologia oferece vantagens especiais num caça naval, sob o enflechamento mínimo (20º no bordo de ataque) ele tem bom desempenho de decolagem e aterrisagem, grande raio de ação subsônico e elevada autonomia para patrulhamento aéreo, já sob o enflechamento máximo (68º) ele adquire admirável desempenho supersônico com repostas mínimas a lufadas em missões de penetração a alta velocidade e baixa altitude, na posição de super enflechamento (75º) o mesmo reduz a envergadura permitindo melhor acomodação no hangares dos porta aviões.

Refinamentos tecnológicos:

F14 2 Wiki.jpg
A superfície triangular existente no bordo de ataque na parte fixa de cada asa é um dos seus refinamentos tecnológicos, sua finalidade é compensar o deslocamento do centro aerodinâmico para trás, a velocidades muito altas estendo-se ao máximo a Mach 1,5, esse elemento pode ser operado manualmente para melhorar a manobrabilidade do F-14.
O radar Hughes AWG-9 pode atuar nas configurações de pulso e pulso-Doppler, numa operação de detecção e varredura que lhe permite monitorar 24 campos simultaneamente, enquanto o computador planeja ataques a seis alvos contidos nesses campos, o radar detecta bombardeiros a 315 Km, caças a 215 Km e pequenos mísseis teleguiados de cruzeiro a mais de 120 Km.
 
Vídeos legais:
 
 
 
 
 
 
Fonte:
 
 
E ai?
 
Qual desses fantásticos e históricos supersônicos vocês gostam mais?
 
 
Abraços do JUCA