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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A-10 Thunderbolt II - O CAÇADOR DOS ARES!



Ao ver um post no Facebook de um grande amigo e também amante da aviação Militar e Games de ACE COMBAT, Alberto Barreto, de imediato pedi autorização para postar em meu blog uma reportagem sobre este avião de combate que curto muito.

Fabricado pela Fairchild Republic Co, o A/OA-10 Thunderbolt II foi o primeiro avião norte-americano de combate produzido especialmente para suporte aéreo próximo de forças terrestres. Este caça tem uma excelente maneabilidade a baixas altitudes e velocidades, consituindo numa plataforma de ataque com uma ótima confiabilidade, podendo atacar alvos terrestres como edifícios, Carro de combate, infantaria ou outros veículos.


A inclusão do A-10 na frota aérea não foi bem acolhida pela Força Aérea dos Estados Unidos, que sempre apostou em bombardeiros de grande altitude e os caças de alta performance F-15 e F-16 e se mostrava determinada em delegar o apoio aéreo a helicópteros. O A-10 projectava-se, no entanto, para missões de baixa altitude, lentas, notadamente contra blindados soviéticos estacionados na Europa Oriental.


Este avião provou o seu mérito durante a Guerra do Golfo em 1991, destruindo mais de 1.000 blindados, 2.000 outros veículos militares, e 1.200 peças de artilharia. As baixas foram de apenas 5 aviões, um número bastante inferior ao estimado pelos militares.


Em 1999 o A-10 volta a ser utilizado na Guerra do Kosovo, mais tarde durante a invasão do Afeganistão em 2001 desde a base em Bagram, incluindo a operação Anaconda em Março de 2002, e a Guerra do Iraque de 2003. Nesta última apenas foram utilizados sessenta unidades, sendo destruída apenas uma, perto de do Aeroporto Internacional de Bagdad, já no final da campanha.
O A-10 está projetado para permanecer ao serviço até 2028, quando será possivelmente substituído pelo F-35. Em 2005 a frota de A-10 irá dispor de actualizações ao nível do FCM, ECM e da possibilidade de ser armado com bombas inteligentes. Porém, este avião pode permanecer em serviço indefinidamente devido ao baixo custo e características únicas que o F-35 não poderá incluir, como a metralhadora e a baixa velocidade.

Armamento:

GAU-8A Avenger, canhão Gatling de 7 canos de 30 mm com 1,350 cartuchos. A munição padrão é de alumínio com núcleo de urânio exaurido, incendiária e perfuradora de blindagem, numa relação de quatro para um. Velocidade inicial do projétil: 1067 m/s.
8x (nas asas) e 3x (na fuselagem slots capazes de transportar mais de 7,300 kg de armamentos:
Bombas Mk 82, Mk 83, e Mk 84
BLU-1, BLU-27/B Rockeye II e CBU-52/71 bombas de clusters
bombas guiadas a laser: GBU-10 Paveway II, GBU-16 Paveway II, GBU-24 Paveway III, e GBU-12 Paveway II
Mísseis AGM-65 Maverick e AIM-9 Sidewinder
Pods para rockets LAU-68 Hydra 70mm e 127 mm
Pods para Flares de iluminação, ECM e chaff

Pod para ECM ALQ-131
 
Veja esse vídeo:


Excelente aeronave!

Fonte:

Post Realizando inicialmente por Alberto Barreto em seu Facebook, também amante da aviação e games de ACE COMBAT.

Informações da Wikipédia.

Até mais! Abraços do JUCA.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

F-35 A Lightning II - O NOVO RAPTOR!




F-35 A Lightning II ou F-35 Joint Strike Fighter  é um programa que visa a produção de três aeronaves stealth multi-role fighters supersônicas, que fora desenvolvido para satisfazer as necessidades de uma transformação na nova geração de armamento dos governos dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da HolandaAustráliaCanadáItáliaDinamarcaNoruegaTurquia e de outros compradores, como Israel.
F-35 foi concebido como projeto de três caças de 5ª geração, CTOL F-35A JSFSTOVL F-35B JSFCV F-35C JSF, de relativo baixo custo, para a MarinhaForça aérea e Marines dos Estados Unidos da América, pois englobar três aeronaves em um mesmo projeto atenuou os elevados custos de desenvolvimento comparado aos três separados.
As principais armas são transportadas em compartimentos internos, um elevado maior de descrição. Mas armas adicionais podem ser transportadas externamente em missões furtividade não é necessária.

Comparativo:



F-35 é especifico e especialmente projetado para dar resposta à substituição dos modelos:
Uma das maiores dificuldades deste projeto era desenvolver uma plataforma que conseguisse suportar quatro aeronaves com funções distintas, sendo que uma delas fosse capaz de descolagens curtas e aterragem verticais (STOVL), e voar a velocidades supersónicas. De fato, o F-35B será o primeiro caça com características STOVL e supersónico a entrar em serviço operacional, (o primeiro foi o russo Yakolev Yak-141, desenvolvido no início dos anos 90, porém ele foi cancelado.).
Os requisitos são complexos e exigentes. Deve possuir uma alta taxa de sobrevivência e letalidade em combate, capaz de operar em ambientes austeros, de fácil e reduzida manutenção com baixos custos e ao mesmo tempo acessível de adquirir.



Motores:

O motor F-135, fabricado pela Pratt & Whitney e o F-136, fabricado pela Fighter Engine Team um consórcio composto pela General Electric e Rolls-Royce, são os motores que as aeronaves F-35 podem utilizar. Os motores utilizam partes comuns e são intercambiáveis.
Um motor adicional, cujo desenvolvimento e produção está a cargo da Rolls-Royce, é presente na versão STOVL para habilitar o Lift System.
O sistema de propulsão dos F-35 é o mais potente dentre os turbofans..

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F-135

F-35B Joint Strike Fighter (thrust vectoring nozzle and lift fan).PNG
O F-135 é uma evolução do bem sucedido F-119 que propulsiona o F-22 Raptor (mas não está habilitado para supercruise, como o F-119) acumulando já mais de 1 milhão de horas de voo em apoio da entrada em serviço operacional prevista para 2012. Utiliza um ventilador de três estágios, um compressor de seis fases, um combustor anular, uma turbina de alta pressão de estágio único e uma turbina de baixa pressão de 2 estágios. O primeiro teste para a versão convencional do F-35 aconteceu em outubro de 2003, em 10 de abril de 2004 aconteceu o primeiro teste para a versão STVOL. 

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F-136

desenho da turbina de elevação (lift-fan) do F-35B
General Electric e Rolls-Royce são a equipa construtora do F-136, que se encontra em pré fase de desenvolvimento e demonstração, um ano de atraso em relação ao seu concorrente, trata-se de um desenvolvimento a partir de motores previstos para anteriores programas. O motor consiste num ventilador de três estágios, uma turbina de baixa pressão com três estágios, compressor com três estágios e uma turbina de alta pressão com um único estágio. O primeiro teste para a versão CTOL ocorreu em 22 de julho de 2004, e o primeiro teste para a versão STOVL em 10 de Fevereiro de 2010.
Desde 2002, ano em que começou o programa de desenvolvimento do motor F-135 que têm havido aumento de custos. No ano fiscal de 2002 era esperado um custo global de desenvolvimento, no valor de US$ 4.8 mil milhões. Em 2008 o responsável pelo programa do F-35 anunciou que os custos tinham crescido para um valor equivalente a US$ 6.7 mil milhões um aumento de cerca de 38%.
Reciprocamente, no programa concorrente F-136 os custos têm se mantido estáveis desde o início, não indiciando qualquer aumento. Contudo desde que no ano fiscal de 2005 recebeu a verba de 2.5 mil milhões, nunca mais recebeu fundos do orçamento de estado para desenvolvimento. No entanto e desde então o congresso tem assegurado anualmente fundos para a continuação do desenvolvimento, bem como para não defraudar as expectativas dos parceiros internacionais.



Aeronaves:

  • F-35A CTOL - Descolagem e aterragem convencional
Este caça de 5ª geração de operação convencional, furtivo, supersónico e habilitado para uma variedade de missões, possui uma capacidade extraordinária de aceleração e execução de manobras certificada até 9 G. O enorme poder de processamento instalado aliado a sensores eficazes, tornam o F-35 um potente colector e transmissor de dados numa vasta rede de informações. É assim uma excelente e indispensável ferramenta na defesa da soberania.
  • F-35B STOVL - Descolagem curta e aterragem vertical
Cada vez mais se colocam novos desafios de segurança, que exigem uma ampla distribuição de forças, capacitadas para intervir numa variedade alargada de cenários. A capacidade STOVL habilita o F-35B para operar numa multiplicidade de locais, como navios, estradas e bases aéreas rústicas. A operação STVOL tornou-se possível devido à utilização do sistema de propulsão patenteado "shaft-driven LiftFan", que em termos simplificados é a vectorização do fluxo de impulso através de eixos e ventoinhas, para partes distintas da aeronave. Esta abordagem supera muitos dos desafios de temperatura, velocidade e potência, colocados aquando da utilização de sistemas de elevação directa. Os principais utilizadores são os Fuzileiros Norte-Americanos, a Força Aérea e Marinha do Reino Unido e a Marinha Italiana.

  • F-35C CV - versão para uso em Porta-Aviões
É o primeiro avião furtivo e optimizado para uso naval ao serviço da Marinha Americana. Asas e superfícies de controlo maiores e a adição de ailerons na ponta das asas, proporcionam ao piloto do F-35C uma maior estabilidade e precisão na fase final de aproximação ao porta-aviões. O F-35C possui ainda, uma estrutura interna e trem de aterragem reforçados, compatíveis com as forças exercidas durante os lançamentos por catapulta e aterragem usando cabos de retenção.

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Especificações Comparativas


F-35A

F-35B

F-35C
CTOL-Descolagem e Aterragem ConvencionalSTOVL-Descolagem Curta e Aterragem VerticalCV-Versão para Porta-Aviões
Primeiro vooX-35A Outubro 2000X-35B Junho 2001X-35C Dezembro 2000
Tripulação1 Piloto1 Piloto1 Piloto
Comprimento15,4 m15,4 m15,5 m
Largura10,7 m10,7 m13,1 m /9,1 m c/ asas dobradas
Altura4,6 m4,6 m4,7 m
Área asas42,7 m²42,7 m²57,6 m²
Peso vazio9,980 kg10,660 kg10,885 kg
Máximo à descolagem22,680 kg22,680 kg22,680 kg
Combustível interno8,390 kg6,045 kg8,900 kg
Carga máxima5,895 kg4,990 kg7,710 kg
Carga máxima vs. avião substituído1.4 X2.0 X1.3 X
Avião SubstituídoF-16AV-8B Harrier IIF/A-18
Velocidade máx. em altitudeMach 1.5 / Mach 1.8+Mach 1.5 / Mach 1.8+Mach 1.5 / Mach 1.8+
Alcance2,000 km3,000 km
Alcance só Combustível Interno2,220 km1,660 km2,600 km
Raio de Combate1,090 km833 km1,111 km
Alcance vs. avião Substituído2.5 X1.8 X2.0 X
Limite carga G9.0 G7.0 G7.5 G
Missões / Dia3 breves/2 sustentadas4 breves/3 sustentadas3 breves/2 sustentadas
Canhãoone 25-mm GAU-12one 25-mm GAU-12 externoone 25-mm GAU-12 externo
Quantidade Munições180 tiros220 tiros220 tiros

Ficha técnica:

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F-35 Lightning II
Descrição
FabricanteLockheed Martin
Northrop Grumman
BAE Systems
Primeiro voo15 de dezembro de 2006
Entrada em serviço2014
MissãoMulti-role[1]
Tripulação1[2]
Dimensões
Comprimento(Varia entre os modelos) m
Envergadura(Varia entre os modelos) m
Altura(Varia entre os modelos) m
Propulsão
MotoresUm Pratt & Whitney F135 ou General ElectricRolls-Royce Fighter Engine Team (FET) F136[3]
Performance
Velocidade máxima~1930[3] km/h
(Mach
1,6
Teto máximo~15 000 [2] m

Capacete e Cockpit: 

Amigos do Blog, uma das coisas mais intrigantes é o capacete utilizado nesta aeronave veja:

Ao se deparar com esse cockpit a sensação é que o atual piloto precisa ser um fã de videogames para conseguir avaliar tantas informações disponíveis em duas telas “panoramic cockpit display” (PCD), com dimensões de 20 por 8 polegadas (50 por 20 centimetros), que fornecem as informações sobre a situação do voo, comunicação, rádio, navegação, sistemas de mapas digitais, controle de armas, motores e radares. A imagem em infravermelho é demonstrada como seria a visão do piloto através do ‘helmet-mounted display system’ (HMDS) – o capacete com display integrado que você poderá ver após clicar para continuar a leitura.
Outro ângulo do cockpit do F-35 JSF.
As duas telas de alta resolução oferecem o piloto praticamente todas informações necessárias, facilitando a operacionalidade da missão. O conceito HOTAS (Hands On Throttle And Stick) está presente no cockpit, sendo que com a mão direita o piloto comanda a aeronave e com a mão esquerda utiliza o manete de potência entre outros recursos intergados aos controles.
Outro recurso interessante que está presente é o ‘cockpit speech-recognition system’ (Direct Voice Input) que funciona como uma espécie de sistema de comando de voz, possibilitando que o piloto possa comandar alguns recursos da aeronave usando a própria voz, sem interagir fisicamente com a aeronave. É a primeira vez que esse sistema será usado operacionalmente numa aeronave norte americana, apesar de já ter sido testada em outras aeronaves de combate dos EUA, como em um AV-8B e no F-16 VISTA.

Capacete com display integrado (HMDS) em uso com o caças F-35.
Em compensação ao ver um piloto do F-35 abrir o canopy deve ser assustador para quem é leigo em aviação. A imagem acima descreve melhor o que significa “assustador”.
O caça F-35 entrou em operação em 2012 com os fuzileiros dos EUA.

Até a próxima!